quinta-feira, janeiro 12, 2006

KéFeitoDeSi, "Sr Simão" ?

Conforme lhe pedi, aguardo que procure a sua fita.

[Simão: se passar por aqui, diga-nos o KéFeitoDeSi + o seu contacto]
[Se alguém conhecer o Simão, deixe um comentário sobre ele]

3 comentários:

Jorge Constantino disse...

Segundo soube, o "Sr Simão" está na cadeia há uns bons anos... Deviamos organizar uma visita a este nosso amigo: tenho a certeza que ele nos receberia com fanfarra à porta e nos permitiria fazer uma visita a um edifício que (por fora) parece muito bonito. E se fosse lá o jantar?

Anónimo disse...

Continuo preso àquilo que gosto.

Mas, o que gosto, não é ver homens presos, mas sim HOMENS que estiveram presos e são HOMENS como qualquer nosso concidadão.

É por isso que trabalho e gostava de poder fazer mais do que posso fazer.

É um pouco do trabalho, paciência e compreensão, que teve comigo...
A desprogramação que me ia na alma dificultava ver o outro lado do espelho e a integrá-lo no meu hardware.

Mas quero dizer-lhe, publicamente, cinco coisas, por agora.

A primeira; é obrigado por ser exigente. Sem o que um PROF não cumpre a sua função.

A segunda; é obrigado por ser compreensivo. Sem o que PROF não cumpre a sua função.

A terceira; é obrigado por querer ter um "feed back" de quem não mais precisa de si como PROF. É uma das melhores formas de autoavaliação. É de homem que, se cometer um crime, deveria ficar em casa com pulseiras electrónicas e não vir parar à prisão.

A quarta; é que não me lembro de me ter feito algum poema, espero bem que não. Em todo o caso, logo que possa vou ver as fitas.

A quinta: é que para um blog de um PROF como JC não pode ficar apenas pelo que anuncia. Eu e julgo que a grande parte dos seus alunos não o permitem.

Até para a merecida promoção, que tarda, da ESG de Santarém, do IP de Santarém e do Ensino Superior Politécnico.

António Simão

Jorge Constantino disse...

Vá, devo esclarecer que o "Senhor" Simão está na cadeia mas não está preso: simplesmente trabalha lá, e parece que trabalha bem.

O "Senhor" Simão foi um desafio na minha carreira de docente, pois foi o 1º aluno "mais velho" que tive, cabelo branco e tratado por todos como "Senhor" Simão.

Isso foi inicialmente complicado (creio que de parte a parte). Para mim, não foi uma situação "muito fácil" de gerir, exigindo um trato/cuidado/... não especial mas mais dirigido. Foi um desafio, como é um desafio depararmo-nos com um aluno fora de série, ou um deficiente, ou um aluno mal educado, ou ... ou ... ou... Mas foi um desafio que (ambos) soubemos vencer... apesar de (nitidamente) o "Sr Simão" não ter nascido para ser programador ;-)

Contudo, relembro a relação cordial e de absoluto respeito mútuo que aí e desde aí se estabeleceu. Ainda há dias nos cruzamos na rua, ia ele para o dentista !!!, e lá estivemos a falar no Largo do Seminário.

Tudo isto para voltar à troca de palavras que tive ontem com o Pedro Casado. Disse-lhe eu que fazia bem em lembrar que "nem tudo foram rosas". O "Senhor" Simão faz-me corar com tantas referências boas (o Blog não é para isso...) mas obriga-me a dizer: também houve rosas, e muitas. E o "Senhor" Simão foi uma delas. Obrigado por ser quem foi/é.

PS. Ah, e obrigado por me achar merecedor de andar com uma pulseira electrónica. Se um dia precisar, ainda o chamo a depôr em meu favor :-))