sexta-feira, janeiro 13, 2006

KéFeitoDeSi, RUI VAZ ?

Então, Rui: emigrou? Há por aí algumas pessoas a perguntar por si... Faça o favor de lhes satisfazer a curiosidade.

[Rui: se passar por aqui, diga-nos o KéFeitoDeSi + o seu contacto]
[Se alguém conhecer o Rui, deixe um comentário sobre ele]

9 comentários:

Anónimo disse...

O Rui era muito engraçado. De vez em quando ainda teclamos. Era um engatatão, andava sempre apaixonado. Um excelente companheiro de aventuras.
Beijinhos

Jorge Constantino disse...

Olha, quem diria, aquele pacato ser um engatatão e andar sempre apaixonado!!!

Então, Rui, que aventuras eram essas a que se refere a Margarida? Não me diga que também passou alguns momentos a entrar e a sair por algumas janelas...

Anónimo disse...

Bem, o professor não faz ideia como era o Rui!
Teve uma fase que não se podia com ele! Enfim...
Comecei a dar-me bem com ele por ele ser amigo do Mendes e fizemos um trabalho de Matemática com eles... Safaram-me!
beijos para o Rui

Anónimo disse...

Falei com o Rui há uns meses atrás e sei que ele tem um empresa de informática para os lados de Almada.
Soube também que existe a possibilidade de ele juntar os trapinhos e vir cá para o Norte..... carago!!!

Anónimo disse...

Ainda ontem falei com o Vaz, mas ele diz que não gosta muito do prof.... Ele passa por cá um dia destes.

Jorge Constantino disse...

Ups! Não era isso que ele disse antes de passar!!! A gente está sempre a aprender...
Mas no fundo percebo isso e aceito com agrado: afinal, a ideia dele é ser "um engatatão" e andar "sempre apaixonado" ...

Jorge Constantino disse...

Olá, Rui,

Não sei (confesso que não me lembro) as razões dessa (tão grande) amargura. Pode ser que esteja coberto de razão. Como pode acontecer que não esteja. Mas isso não interessa, até porque não tenho o intuito de vir aqui justificar o que quer que seja. E mesmo você diz “o que já lá vai, já foi”.
O que eu gostava de acrescentar é o seguinte. Muitos dos meus ex-alunos, que seguiram a carreira docente, já devem perceber melhor aquilo que tantas vezes disse/digo: “Adoro ser professor, mas adoraria ainda mais se não tivesse que avaliar os alunos”.
Entendamo-nos sobre essa frase. Não estou as querer dizer que a avaliação não seja uma tarefa nobre e importante nem que não gosto de a fazer. Nada disso, pois ao avaliar um aluno: percebemos melhor os seus progressos; sentimos melhor as suas dificuldades e necessidades; estamos a avaliar-nos a nós próprios; etc.
Só que avaliar, nas múltiplas dimensões que uma avaliação impõe, é tudo menos uma tarefa simples e objectiva. Bem que podemos arranjar métricas/escalas/fórmulas/etc, que iremos sempre deparar com qualquer coisa não prevista e que merece melhor reflexão. Iremos confrontarmo-nos com a necessidade de distinguir duas situações aparentemente iguais. Iremos ser sensíveis a aspectos não ponderados à partida (p. ex., o professor sentir que as aulas não lhe correram bem; o professor saber de uma situação grave que afectou o percurso do aluno; o professor perceber que um dado aluno tem uma carga horária excessiva; o professor perceber que ele próprio faltou muitas vezes por ter sido chamado a muitas reuniões;…). Iremos necessitar de “filtrar” fraudes. Iremos precisar de saber como lidar com o absentismo. Iremos ser confrontados, ao avaliar um aluno, com o que pensarão sobre a nota desse aluno todos os outros colegas. Etc, etc, etc.
Em suma, na avaliação há sempre uma pretensa justiça absoluta e uma pretensa justiça relativa. E muito facilmente um professor sente-se prisioneiro dessas duas amarras! É que, além disso, quanto mais rigoroso se tenta ser na avaliação (avaliando com mais factores), maior é o risco de haver uma falha (por pequena que seja). Avaliar só com uma fórmula é fácil e não gera erros de subjectividade (a fórmula pode ser subjectiva mas o seu cálculo não é) – mas é limitado!
Enfim, Rui. Avaliar é uma chatice (neste sentido que tentei transmitir) cheia de “ses” e de condicionalismos. E é nesse sentido que digo que preferia, mil vezes, gastar o tempo que gasto a avaliar, a fazer outras coisas (por exemplo, dar aulas).
É muito possível que tenha cometido consigo uma injustiça. É muito possível. Mas se aconteceu, aconteceu por alguma razão que na altura devida ponderei da maneira que achei mais correcta, em função dos dados e dos critérios que tinha. Se mesmo assim errei, quem puder que me desculpe. Mas ainda está para vir o dia em que vou dormir sem ter a consciência tranquila…

Obrigado pela sua frontalidade.

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o seu dilema da avaliação. Por vezes, temos que dar positiva alguém que na realidade não faz nada nas aulas, não se mostra minimamente interessada mas em contrapartida teve uma positiva muito boa, e também acontece o contrário. Alunos extraordinariamente empenhados, interessados, mas que por diversas razões, uma delas e a mais básica não ter computador em casa, tirar negativa nas avaliações escritas.
A minha situação com o professor nunca foi de amargura, no primeiro ano foi justíssima. Quando fiz P2 não percebia nada da parte de programação de Dephi, nunca tinha ido às aulas, e fui a oral. Fui a primeira pessoa a acabar a oral. O professor disse-me se seu queria uma prenda de Natal e eu claro que sim. Mas se analisarmos bem a situação foi justa porque tive 10 não poderia ter mais.
Mas lembro-me de algumas situações desagradáveis dos colegas. Mas basta eles colocarem-se na posição de avaliador, para entenderem as situações.

Anónimo disse...

Boas, não tenho amargura alguma neste momento, são situações momentâneas, e era isso que me referi quando falei com a Margarida, como é de constatar, se houvesse alguma amargura neste momento, não estaria sequer "aqui"..

Falando um pouco de mim... Já fui docente e formador, já tive que avaliar e sei que não é uma tarefa fácil, acabei por deixar essa área para dirigir uma empresa de informática, o que despertou em mim o interesse pela parte comercial. Neste momento tenho uma empresa nesse mesmo ramo, com 2 anos, que sempre foi o meu sonho, e percebo que afinal escolhi um sonho complicado de manter.

De todos os colegas que tenho mantido contacto, todos parecem estarem bem a nível profissional, o que é óptimo..