Mensagem aos Finalistas

F O R Ç A   B R U T A L

( Hino Binário )

"Desleixo no passado, Coragem no Presente. 

O futuro, o fututo INFORMÁTICA SEMPRE"

Música: The Dubliners

Letra: Jorge Constantino

Interpretação: MAESTRO Flávio Filipe

Malta de 2016: foram F A N T Á S T I C O S estes anos convosco. Desfrutar da vossa simpatia, da vossa companhia, das vossas conversas, dos vossos sorrisos, das vossas provocações, da vossa presença, enfim, das vossas Pessoas, fica a ser para mim uma das coisas boas que levo da vida.

Foram anos (muito) bons. Tão bons que os 6 anos que alguns de vocês cá passaram começam até a parecer muito curtos :D  

Foram anos que não começaram bem para todos, com alguns mergulhados na (habitual...) maneira desleixada  de ser estudante, incapazes de lidar com as exigências do ensino superior e com os novos problemas que isso coloca, o menor dos quais não foi certamente lidar com um professor lampião num período áureo da vida do seu clube :-( 

Mas foram também anos que testemunharam a vossa BRUTAL força interior, que sobressaiu no momento decisivo e que vos permitiu "dar a volta ao caos" e transformar-vos em promissores profissionais de Informática.

Foi assim mesmo: "desleixo no passado, coragem no presente" ! E agora vão à vida, meninos, pois "O futuro é Informática. Sempre".

Mensagem aos Finalistas

Dia de festa na Escola. 

Escolhido, mais uma vez, para a entrega das pastas, muito mais do que orgulho por essa distinção, sinto um imenso prazer por “estar entre os meus” num dia tão especial para vós … e para mim.

Rodopio pelo pátio, vou conversando convosco. Recordo, em cada um de vós, percursos de vida e de escola muito diferentes, sinónimos de um crescimento pessoal próprio de cada um e que vos conduziu a um modo de ser e de estar na vida mais completo. Testemunhar esse crescimento, desde o dia da entrada (eu estive lá, 1º ano, 1º semestre …) até hoje (também cá estou, de gravata, por exigência vossa…) e sentir-me parte dele é das coisas mais saborosas para um Prof. 

Mas ainda mais saboroso do que isso, é sentir que também cresci convosco: obrigado, maltinha! E desculpem qualquer coisinha… 

Já no palco, uma a uma, vejo chegar pessoas. Penso: quantas vezes não terei resistido a olhar para elas como “alunos” e não como “pessoas”?

Chega mais uma, a lágrima não está lá, mas pressente-se. E eu recordo a pergunta que tantas vezes me faço: porque é que tantos “alunos” preferem ser vistos como “alunos” e não como pessoas”?

E outra chega e, indisfarçável, a lágrima soltou-se mesmo e eu tento adivinhar o que estará por detrás de tanta emoção. Cada um terá as suas respostas: a vitória pessoal, coroa de glória da sua determinação; o empenho dos pais, que trazem na lembrança memórias dos tempos de criança e que apostaram tudo na formação dos filhos (enquanto pensam: "como o tempo passa..."); o filho que veio ao colo, sem perceber muito bem o valor do exemplo que estava a receber; a valorização do esforço desenvolvido e das dificuldades vencidas, muitas vezes de forma silenciosa e escondida e ignorada pelos outros; o retorno do investimento feito, as saudades que já começam, os laços, quase de sangue, estabelecidos no cursos, a dúvida do que virá a seguir, etc, etc, etc.

Cada um à sua maneira merece os PARABÉNS. E já sabem: para almoços e jantares contem sempre com mais um. Afinal, aprende-se muito mais à mesa do que na sala de aulas, não vos parece?

Parabéns, maltinha.Sois o meu orgulho.

Um abraço amigo a todos vós,

Jorge Constantino